sábado, 26 de maio de 2012

A Palmácia que Queremos é a mesma que queria nossos antepassados

                                                 PALMÁCIA   
                                                                                                                                               DESDE A ANTIGUIDADE AOS DIAS ATUAIS 


Nossa historia é bem interessante, com a chegada dos homens brancos que passaram a desbravar o maciço de Baturité os índios que ocupavam essa região começaram a desaparecer ou ser domesticados. com eles nossos recursos naturais também passaram a ser destruidos. 


     










   






aos poucos tudo que existia no maciço foi passando por uma mudança radical... as fotos são provas reais de tamanhas mudanças em nossa serra.
Vamos agora conhecer a historia do povoamento da região de Palmácia até se tornar em município como hoje é conhecido.

A fundação do município de Palmácia adveio da ocupação de sobras das sesmarias nas encostas 
as setentrionais do Maciço de Baturité. As primeiras notícias dessa ocupação são do final do primeiro quartel do século XIX, nos meados de 1775 já existiam povoados criados por diversas localidades do maciço, por ocasião da seca de 1825. Um ramo de dois clãs importantes do povoamento cearense (Queirós e Sampaio), concorreram para a formação do novo núcleo familiar da região. o principal meio de transporte da época era burros e jumentos e os tropeiros ou comboieiro, que vivam de fretes  e eram os maiores desbravadores da serra. na medida que os tropeiros  avançavam nas regiões desconhecidas eram encontra novas trilhas usadas pelos índios,  bom o que fez os tropeiros desbravar nossa região foi que ao encontrarem uma trilha que vinha da Aratuba e passava por nossa região que era usada pelos índios fazia com que a viagem a capital fosse mais rápido, isso fez que a cada dia essa rota fosse mais usadas pelos tropeiros. Uma para que até hoje é conhecida é  o manancial D´água  que conhecemos de Bica, ponto obrigatório de parada dos tropeiros para beberem água e darem aos animais meio a viagem de transporte do Babaçu e do Coco. Logo veio os cortadores de palmas de palmas o que faziam nascer os pequenos povoados de pequenas choças, os povoados ia crescendo a cada dia com barracas de palhas e foram eles os tropeiros que colocaram o 1º nome da região de ''ARRAIAL DAS PALMEIRAS'' Nessa época as terras eram agrupadas em ''sesmaria'' isso era uma antiga medida agraria e es vezes eram doadas para que fossem cultivadas. as léguas de sesmaria de terras hoje é igual: 6.600m²
as terras dessa região foi herdado por um genro de uma viuvá dona de toda essa região. e  um sobrinho que se chamava FRANCISCO DE QUEIROZ LIMA, Esse vendeu suas terras a seu sobrinho também conhecido por  CHICO QUEIROZ  que se mudou com sua família e foi este o embrião e foi dele que veio a família Campos
JOAQUIM DE ALMEIDA SAMPAIO foi outra família que também subiu  a serra esta família veio da localidade de Lages, este foi o embrião responsavel pela família Sampaio.     estas famílias se tornaram grandes amigos e logos passaram a se misturar em parentesco, e Joaquim Almeida construiu um pequeno oratório, lugar que passou a ser frequentado pelas pessoas do arraial. 
bom a mistura dessas duas famílias e de tropeiros foram multiplicando as diferentes famílias.
O monsenhor Custódio de Almeida Sampaio primo de Joaquim era padre de  Pendência, hoje Pacuti... 
Como as terras ao redor do santuário que reformado passou a ser igreja, as terras foram duadas ao santo, por sugestão do padre a região passou a ser chamada de Palmácia.
Logo  as famílias de diversos lugares comessaram a vir em busca de moradia e ficar nas proximidades da igreja vindo dai os;


 Campos - Sampaio - Andrades - Campelo - Hermínio - Holanda - Mendes - Gomes - Ribeiro - Silva - Coelho - Castro - Fernandes - Farias - Luz - Gadelha - Abreu - Ferreira - Barros - Barbosa - Marques - Freitas - Gadelha - Pinheiro - Rodrigues -  Nobre - Cavalcante - Braga - Lopes e outros
Aos poucos, a população foi crescendo. Como o povo tinha que sair para cumprir seus deveres religiosos, tiveram a ideia de criar um oratório e, encorajados pelo padre Custódio de Almeida Sampaio, deram início, em junho de 1891, à edificação de uma pequena capela, ampliada mais tarde pelo Monsenhor Antônio Tabosa Braga. Com a construção do templo, novas habitações começaram a surgir formando um "arruado" denominado Arraial das Palmeiras. Afim de facilitar a transmissão de correspondência postal, palmeiras teve seu nome mudado para Palmácea (impropriamente escrito Palmácia. Em 28 de agosto de 1957, Palmácia foi emancipada oficialmente.

                AS MUDANÇAS AO DECORRER DO TEMPO

Em lugar misto de sertão e serra se formou o povoado que primitivamente se chamou de Palmeiras, região das palmas e mais tarde mudado para Silva Jardim.
O designativo atual Palmácia foi dado pela lei nº 1.153, de 22 de novembro de de 1951. É de formação erudita, para traduzir região das palmas ou palmeiras.
Com a denominação de Silva Jardim, foi instituído município pela lei nº 352, de 28 de julho de 1897, embora não tenha sido instalado.

                                 

A Igreja Matriz existe desde 1880. A paróquia de Palmácia foi fundada em 6 de janeiro de 1943. O Padroeiro é São Francisco de Assis. Pertence a paróquia ao Arcebispado de Fortaleza. Podemos perceber que muita coisa tem mudado desde que essa região passou a crescer desde os tempos de povoado até criar perfil de cidade. a foto de 1960 ao lado a foto de 2012, mais de 62 depois vê a mudança indiscutível com o passar dos anos. a  A alguns  anos atrás já se percebia o avanço da região rumo a grandes                                           mudanças.


Nossa região crescia de forma constante e veem  a distancia e por ouvir falar a derrubada do Império e as inúmeras mortes pelos anti-republicanos que os fez revidar as perseguições. No dia 15 de novembro de 1889, tendo a frente o marechal Deodoro da Fonseca começa um movimentos e derruba o Império o que esquenta os dois lados gerando inúmeras mortes e mais contendas entre os dois grupos... 
 Na intenção de fortalecer a República as localidades que possuíssem um bom povoamento os tornando município, o que poucos sabem é que Palmácia em 28 de julho de 1897 recebeu  o premio de passar a município instituído pela lei nº 352 e chegou a ser chamado de SILVA JARDIM, infelizmente o município não chegou a ser instalado.  
  
 CONSTRUÇÕES PARA AJUDAR O POVOADO A TER UMA VIDA MELHOR 


A CONSTRUÇÃO DO CEMITÉRIO: Com o passar dos tempos as localidades  em constante crescimento passou a necessitar de uma melhor estrutura para dar melhores condições de vida aos moradores do povoado.
construíram o cemitério e a Igreja, o cemitério ficava onde hoje é o atual mercado publico de Palmácia, durante uma grande epidemia de cólera que devastou o ceará, a epidemia era tão forte que diziam que as pessoas adoeciam de manhã e a tarde faleciam, e os que ajudavam sepultar o amigo no outro dia estava sendo sepultado  fez com que as pessoas andassem com o nome e de quem era filho caso morresse nas ruas e assim facilitar o reconhecimento já que a doença mudou as feições das pessoas. depois dessa epidemia o medo do retorno fez com que o cemitério fosse interditado e teve suputado a ultima pessoa em 1880.
então ILDEFONSO CAMPOS fez uma doação de terras para um novo cemitério o local é o do atual cemitério que recebeu o primeiro sepultamento de um homem que morreu devido a lesão a faca na praça do povoado. logo a atual cemitério ficou também lotado e o MESTRE MUNDICO fez uma nova doação de terra para a ampliação do cemitério o mesmo fez uma campanha para murar o local por meio de doações e o senhor FONSECA do gado dos ferros ofereceu-se a fazer a doação de tudo que precisasse para a construção e em 6 de janeiro de 1943 mandaram buscar o padre em Pacoti para benzer o ''campo santo'' o caminhão do senhor LUIZ REBOUÇAS que foi o responsável pela vinda e retorno do padre. o local já passou por três ampliações e espera pela quarta já que não possuem mas espaço para a construção de novos túmulos. 


A CONSTRUÇÃO DO AÇUDE: Com a conhecida seca dos três sete; 1877 - 1878 - 1879 e ainda sobre a regência do imperador D. pedro II  que governou de 1840 a 1889. Palmácia foi contemplado com dois açude pela comissão do imperador o da localidade de Água verde e um na cede do município o conhecido como açude da comissão.
recebendo por ali as águas do riacho torre da lua escolheram o lugar para a construção que teve mão de obra de homens e mulheres com a participação ainda de menores. essa obra foi feita toda amão já que a maior finalidade no momento era gerar recurso para a região a prova é tanta que todo material da parede não teve ajuda nem de caminhões, animais só barro transportado em latas, cuia, caixões, e coisas do gênero. a construção começou em 1878  e em 1880 recebeu as primeiras chuvas e o riacho da torre da lua fez empoçar água no açude. a água era usada para lavar roupas, dar água ao gado e criação de peixes...
Zeca Paulo, vendeu a aria para José Coelho de Barros, pai de seu Humberto Coelho passou de herança ao senhor Bráulio, pai do Inocêncio que vendeu a Luiz Maria Paixão esposo de Marieta de Freitas.  em 1936 passou por mudanças na administração do então Prefeito de Maranguape Paulo Campos Teles, que mudou seu sangradouro pra outra extremidade onde foi construído a casa do português, com sua morte o senhor Inocêncio que avia sido do seu pai a região da casa.  José Arruda melo de fortaleza construiu uma grande casa as margens do açude onde hoje é a casa de Chico Paulo. o açude passou por período de cuidados e outros de grande abandono o que é o caso atual.



A CONSTRUÇÃO DE NOSSA ESTRADA














no inicio a transito de animais subindo e descendo a serra era intenso, chegava viajar tropa de até 100 animais e levavam dois dias de viagem de Palmácia a fortaleza com diversas mercadorias que levavam e traziam. 

com a forte venda do café principal fonte de renda da serra os barões do café fizeram o governador do estado entender, que a estrada de Guaramiranga até Urucará, teria de ser construída.
aceito a questão veio a aprovação do projeto e o topografo de redenção o senhor JOSÉ DA SILVA FILHO que sofreu pressão dos proprietários de terras e políticos para favorecer terceiros... será que por isso temos tantas curvas no maciço? kkkkkkkkk...

por influencia de famílias importantes teve que passar por Umarizeiras, tanques, e Papara... outra alteração foi na localidade de Bú por intermédio do Dr. MÁXIMO que fez a estrada passar por dentro de sua fazenda, pois ali passava direto e sairia na grampa, outro conflito de interesse se deu no açude ali no inicio do distrito de grande  Basílio, onde entraria e sairia na casa do senhor ANTÔNIO GOMES SOBRINHO e não aceitando veio pela terras de NEUMA    HERMÍNIO. concluído o serviço veio o Dr.VELOSO engenheiro vistorias as obras que tiveram inicio em Maço de 1920.      

os empreiteiro que construíram a estrada até o Urucará: 
JOÃO HOLANDA - MOISÉS MOREIRA - JOSÉ COELHO - MAJOR SALU - JOSÉ ILDEFONSO - ZECA PAULO - MANOEL DOMINGOS da Jubaia - ZEZÉ GUEDES  dono do Bú - MANEL GUEDES dono do rato.





















o único que não concluiu a obra foi o senhor José Ildefonso vitima de um mal fulminante no trecho que trabalhava e era de sua responsabilidade, levaram mais de 3 anos para concluir a obra feita a base de  picaretes, alavancas, enxadas, carro de mão e padiola, os reparos dos materiais de trabalho ficava a cargo d do ferreiro ANTÔNIO BERTOlDO  na entrada que vai pro Japão, na bica ficava o ferreiro MESTRE MUNDICO  com outra parte das ferramentas. a construção foi marcada por muitos acidentes por serem                       pessoas despreparadas para o referido serviço. em 22 de julho de 1922 entra na região de Palmácia o primeiro automóvel  com o Padre GUMERCINDO que recém ordenado cantou sua 1º missa e realizou o casamento de dona GLORIA.
 agora as mulas cediam espaço aos caminhões que iam chegando e no invernos usavam correntes para não deslizarem abismo abaixo, os constantes deslizamento foram grandes problemas até os anos de 1958, ano em que CARLOS JEREISSATI era deputado pelo PTB no estado, o senhor WALTER REBOUÇAS era presidente do partido em Palmácia foram junto ao governador PARSIFAL BARROSO, e em 1958, calçaram com pedras rústicas o percurso ladeira grande Guaramiranga.  com o passar do temo se pós asfalto até o Bú, o povo inconformado com a situação da serra fez uma baixo-assinado e mobilizou a imprensa para fotografar e filmar a serra e vários oficio foram enviados ao governador e tentando sensibiliza-lo já que vidas aviam sido ceifadas com graves acidentes até com ônibus da viação pinheiro.








 Por fim o deputado estadual ARTUR SILVA, entrou com um projeto lei na assembléia, em 1996, dando nome Senador Carlos Jereissate, no que foi aprovado.

logo se tornou a ter problemas com a estrada que aguardava pelo seu alargamento caso que se deu inicio 2008. hoje temos uma estrada mais larga porem com os mesmos problemas  já que antes de entregar a estrada já se tem trechos em desgaste e aparecendo buracos e desnível no asfalto.. 


          A CONSTRUÇÃO DO SANTO CRUZEIRO

No lugar conhecido como '' Serrote do meio''  por estar localizado entre a pedra do Bacamarte e a torre da Lua, o local teve a escolhido teve a aprovação do proprietário senhor Bráulio, o padre Vermeeln assumiu a coordenação dos trabalhos e no decorrer do tempo ia propagando a ideia nos sermões imputando aos homens a penitência de ajudar a  concretizar a obra. ao mestre Mundico, coube a tarefa de ir atras da madeira da cruz, foi no sitio são José, de João Teixeira Joca e lá encontraram duas ''aroeiras''  de grande poste, ideais para o projeto dos padres.
com a ajuda de centenas de homens para o transporte e um verdadeiro caminho de ''formiga humanas'' foram  criado o levaram pela rua da vila campos, numa grande grande euforia tomaram o padre nos braços o padre Tiago e o puseram sobre uma peça do cruzeiro e o conduzindo-o  assim, até a igreja.


construíram a estrada  passando perto da parede do açude da comissão por dentro do canavial com a permissão do senhor Bráulio, mais uma vez um caminho de ''formigas humanas'' se formou para conduzir as peças ao local escolhido.  este lugar passar a ser conhecido como ''Morro do Cruzeiro'', '' Monte Calvário'' este lugar passou a ser frequentado não só pelos fies da terra mas por turistas por causa da beleza do lugar que teve 4 colunas construída   em volta da cruz, lugar em que o povo passou a pagar promessas, uma verdadeira ''via crucis'' construíram ainda mais  10 colunas no caminho ''Via Sacra'' 
estas colunas receberam nomes de pessoas ilustres da cidade como forma de homenagem são eles: Atanásio Perdigão, Joca Barbosa, José Luiz, Antonio Joaquim, Salustiano Ribeiro, Virgílio Sampaio, Clementino Campelo( vô do Campelo), Benjamim Campelo, Pedro Sampaio( pai do Atanásio), Leôncio Macambira, Francisco Lourenço e Mestre Mundico. em 16 de fevereiro de 1941 foi marcado um evento religioso para abençoar o local.
com o tempos as visitações foram acabando em 24 de abril de 1986 um raio e um incêndio que depois destruiu o cruzeiro que até hoje pode ser visto ao lado do novo cruzeiro. 



Reinstalação histórica do Santo Cruzeiro em Palmácia
Em 1986 um desastre natural derrubou um antigo Cruzeiro que era um marco de fé cristã para toda região serrana. Após muitas tentativas, nunca mais o povo conseguiu recolocar um novo Cruzeiro no lugar. Sobravam lamentações e saudades... Hoje, 01/01/10, sob a liderança do Terço dos Homens, apoio do casal Cláudio e Regina e de muitos outros fiéis, a Paróquia de Palmácia conseguiu reinstalar um novo, grande e bonito Santo Cruzeiro, o qual de braços estendidos indica o reinado de salvação de Nosso Senhor Jesus Cristo sobre toda humanidade. Às 06:00h foi celebrada a Santa Missa na Igreja Matriz, presidida por Pe. Marcos Oliveira, com a bênção do Santo Cruzeiro. Logo após todos seguiram em caminhada, rumo a alta montanha aonde o mesmo Cruzeiro foi reinstalado com muita fé, entusiasmo e organização. Este evento também marcou a última celebração do Pe. Marcos Oliveira como pároco de Palmácia, tendo em vista que no próximo dia 17/01/10 assumirá a Paróquia do Antonio Bezerra, em Fortaleza. Muitos irmãos do DJC estavam lá!









                    







                          




























O PRIMEIRO  MEIO DE COMUNICAÇÃO DA CIDADE








Os povos de vários canto do mundo para se comunicar criaram linguás e dialetos, símbolos. então para que essa comunicação chegasse mais longe sem a presença do interessado criou-se o mensageiro, o trabalho era tão indispensável que criaram os ''Correios'''  quer dizer, o que traz noticias, criado em 1964 a empresa brasileira de correios que . no inicio do povoado as comunicações vinham nos lombos dos animais criada em Palmácia sua agencia postal que ficava em frente onde hoje funciona o atual correios, veio para casa de dona Elza, a agencia postal e fonia - APF, de lá foi para casa do comitê e depois para onde funciona o mercantil do Gilsinho onde funcionou por muito tempo.  depois de instalada a rede de telegrafia, passou a ser chamada de agencia postal e de telegrafo - APT. o aparelho usado para a comunicação era alimentado por  baterias. depois mais uma mudança para a casa do senhor Dartagnhã Ribeiro Guimarães, e pois pra rua do sindicato e uma casa atras da igreja, veio para atras do mercado e hoje no prédio do banco. as caixas passaram a vir nos caminhões e depois nos anibus, hoje vem  por meios dos carros do SEDEX.
  



























                                     
         
Gentílico: Palmaciano

                                      Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Palmeiras, pelo ato provincial de 06-11-1862, criado também pela lei provincial nº 1778, de 23-11-1878, subordinado ao município de Maranguape.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Palmeira, figura no município de Maranguape.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 169, de 31-03-1938, ratificado pelo decreto estadual nº 378, de 2012-1938, o distrito aparece grafado Palmeira.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito já grafado Palmeira permanece no município de Maranguape.
Pelo decreto-lei estadual nº 1114, de 30-12-1943, o distrito de Palmeira passou a denominar-se Palmácia.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito já denominado Palmácia figura no município de Maranguape.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955.
Elevado à categoria de município com a denominação de Palmácia, pela lei estadual nº 3779, de 28-08-1957, desmembrado de Maranguape. Sede no antigo distrito de Palmácia. Constituído de 2 distritos: Palmácia e Gado. Ambos desmembrado de Maranguape. Instalado em 07-09-1957.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Palmácia e Gado.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 18-VIII-1988.
Pela lei estadual nº 11483, de 20-07-1988, é criado o distrito de Gado dos Rodrigues e anexado ao município de Palmácia.
Em divisão territorial datada de 17-I-1991, o município é constituído de 3 distritos: Palmácia, Gado e Gado dos Rodrigues. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.


Alteração da Grafia
Palmeiras para Palmeira o município teve sua grafia alterado, pelo decreto-lei estadual nº 169, de 3103-1938, ratificado pelo decreto estadual nº 378, de 20-12-1938.
Alteração Toponímica Distrital
Palmeira para Palmácia alterado, pelo decreto-lei estadual nº 1114, de 30-12-1943.


           MAS TUDO ISSO NÃO FOI DO DIA PRA NOITE

Encontramos resistros somente de coisas mais siguinificativas como por exemplo; as familias que povoaram a região, construções antigas como é o caso da matriz em 1880 e outras..

Hoje os anceios  são os mesmos de anos atrás, tudo que os que viveram antes de nós queriam é o que lutamos para conquistar A PALMACIA QUE QUEREMOS para nós e nossos filhos e nossos netos e assim por diante.
Imagine o que queria os primeiros abitantes dessa querida e amada terra, que todos os dias alimentavam a esperança de dias melhores.
essa familia tinha grandes dificuldade se comparando aos nossos dias;ÁGUA - LUZ - MEIOS DE COMUNICAÇÃO - SAÚDE - LAZER - EDUCAÇÃO - CAPACITAÇÕES - SANIAMENTO BASICO - ESTRADAS Etc...

Vinheram os nossos representantes politicos e lutaram para que o futuro dos filhos e outras gerações vindoura fosse muito melhor que a deles. Os grandes erois na sua maioria foram esquecidos e seus sucessores não se engajaram em seus sonhos apagando-os do livro de conquista futuras de Palmácia.


                              PRÉDIOS PÚBLICOS




                                                                                    



                                                                                                                                             
                                 










Gente umilde se tornaram altoridades por meio de esforços sobre comum em lutar por uma formação de qualidade, foi na educação que muitos levaram palmacia ao lugar de destaques outros simples mas por seus grandes feitos levaram o nome de palmacia pelos quatro cantos do mundo.


ex:
              A HISTORIA DO BICHO DA ÁGUA VERDE


                        


JACARÉ, Da história do Bicho da Água Verde, permanece um ponto nebuloso: de onde surgiu o tal jacaré, já que até então nunca se tinha ouvido falar na presença desses répteis na região do açude Botija? Segundo seu Edmar Pereira, não há uma explicação para o caso. "Nunca ninguém soube que tivesse jacaré em nenhum açude por ali. O açude mais perto dali que pudesse ter era o da Serra dos Ratos. Mas é muito longe. Apesar de ele poder ter saído de lá e ir andando... Porque ele anda no seco também, né?". Para seu Luiz Cláudio, simplesmente "alguém botou pra fazer gracinha". Pascélio Campos acredita que alguém trouxe de Fortaleza, ou porque queria "se indispor" ou apenas "para se ver livre do bicho".

De acordo com o biólogo Daniel Cassiano Lima, professor da Faculdade de Educação de Itapipoca, da Uece, é comum a prática de introduzir jacarés em espaços que não lhe são naturais. "Em Palmácia, eu já ouvi falar. A gente já encontrou em Itapipoca, Crateús. E em Fortaleza há registros nas lagoas da Parangaba e de Opaia. A maioria desses animais é introduzida, as pessoas trazem de fora como se fossem bichinhos de estimação, acham que não vão crescer. Aí, quando o animal cresce, eles têm medo e jogam nas lagoas".


Segundo o relato de proprio seu Edimar depois de morto, o bicho foi posto atrás da igreja. Uma multidão se juntou para conferir, de perto, o "calango véi" que fez as vezes de monstro. Após o velório, seu Edmar botou o jacaré em um tambor com álcool e o enviou para a escola de Veterinária da Universidade Estadual do Ceará (Uece), em Fortaleza. O 'monstro' foi empalhado e encaminhado para o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).


Somente em 2002, o historiador Pascélio Campos descobriu o paradeiro do jacaré, no Museu do Dnocs em Pentecostes, e revolveu levá-lo de volta para casa. A articulação com a Prefeitura deu certo: numa Hilux - verde, não preta! - o Bicho da Água Verde foi trazido de volta à Palmácia, onde atualmente descansa numa redoma de vidro, na biblioteca da cidade.

Para Raimundo Nonato de Sousa, o Dim, secretário de Cultura do município, a história do bicho ainda faz parte do imaginário popular local. "Quando a gente conseguiu resgatar o jacaré, a vinda pra cá foi uma festa muito grande. Teve banda de música, os políticos vieram. Tudo para receber o bicho, que ainda era muito famoso".


TRECHO DA REVISTA O CRUZEIRO (25/09/1966):


"A presença do possível espécime fóssil de réptil marinho em águas cearenses é motivo de promoção política do pequenino e pobre município de Palmácia, que vive, agora, os seus grandes momentos, com citações na imprensa falada e escrita do País".

Sua população estimada em 2004 era de 9.666 habitantes. Área: 116 km²

Palmácia - distante 65 km de Fortaleza. O nome primitivo do povoado que deu origem ao lugar era Palmeiras.
O topônimo Palmácia, de formação erudita, vem de Palmaceae, família botânica das palmeiras. Antes de Palmácia, o nome sugerido foi Pindobal que também significa terra das palmeiras, mas não foi aceito pela população local. `
Palmácia foi emancipada no dia 28 de agosto de 1957.
O Município faz parte do Maciço de Baturité.

              

                   MEIOS DE TRANSPORTE DA CIDADE 


Como já se sabe antigamente o meio de transporte de nossa região a Maranguape era feito nos lombos de animais, com a construção da estradas veio os carros e caminhões que ocuparam o lugar dos comboios de animais, dizem que em 1929 dois irmãos alemão que era comerciantes compraram um caminhão para fazer fretes para os comerciantes e pra eles já que também viviam do comercio. estes passaram pouco tempo em nossa região e vendeu seu caminhão para Atanásio, que continuou a fazer o serviço de frete e no gado dos ferros o senhor Fonseca comprou um caminhão e ajudou a Manuel Mendes a comprar o seu também. tempos depois seu Fonseca vendeu o seu para Luiz Rebouças que passou a ser concorrente de seu Anastácio na linha Palmácia a Fortaleza. o Sr.José Pinheiro Cavalcante Lima, o popularmente conhecido como: Zé Pinheiro estabilizado já na cidade adquiriu também seu caminhão e passou a fazer parte da concorrência  oas demais caminhões que passava por nossa região inclusive dois ônibus do senhor  Chico Uchoa que fazia    a linha de Guaramiranga a fortaleza, sendo que num deles lia-se a expressão ''Coração da Serra'' o senhor Anastácio adaptou o seu caminhão  e o chamou de ''O Bolero'' era metade ônibus e o resto caminhão para transporte de passageiros e mercadorias  nessa atividade também tivemos o senhor José Hélio Muniz, Clementino Campelo, os irmãos Alberto e Eudes Gomes dentre outros. os mais usados eram os mistos que levavam 21 passageiros. os carros saiam de 3 as 4 horas da manhã e a competição era grande, para ganhar a clientela fixa colocava pessoas para chamar os clientes que iam viajar pela madrugada e não perder o carro e nem ficar preocupada anoite da viagem. todos se reunia em volta do café da dona Glória, com a dura fiscalização dos órgãos de transito  proibindo a viagem de passageiros em cima dos caminhões o senhor José Pinheiro passa a investir no transporte de passageiros comprando a linha de transporte de passageiros existente na serra e, criou  a empresa: Pinheiro reconhecida desde 1962 transportava seus passageiros em um carro misto, transitando em uma estrada de difícil acesso do então conhecido distrito de palmares que mais tarde veio ser o município de Palmácia.  estes são veículos que na época era usado no ceará para transportar o povo.















com o passar dos anos foram sendo modificados tantos 


as estradas como os transportes utilizados.








já bem nos dias atuais em que tivemos a oportunidade 

de não só ver mas usa-los rotineiramente, por anos 

fizeram parte de nossas viagens até a sua venda que só 


aconteceu depois do falecimento deseu proprietario e a 

chegada da então conhecida e atual fratcar.










as mudanças se deu também nas estradas, de antes 

carroçais passaram a ser de paralelepípedo e asfalto 




























































historias sobre a aviação pinheiro desde que 

registraram.

  
Auto Viação Pinheiro  


Proprietários / Sócios

1962 a 2009

José Pinheiro Cavalcante


1988 a 2009

Francisca Pinheiro Cavalcante Lima


Nazareno Pinheiro de Freitas




Linhas


Rodoviárias: 

Fortaleza / Aratuba

Fortaleza / Gado dos Ferros (Palmácia)

Fortaleza / Guaramiranga

Fortaleza / Itacima

Fortaleza / Mulungu

Fortaleza / Pacoti

Fortaleza / Palmácia



Metropolitanas: 

Fortaleza / Tanques (Maranguape)



Ano Operação


1962 - 2009



Frota


1962 - Misto

1965 - Misto e Auto ônibus



Fonte


1. Registro na Junta Comercial

2. Arquivo DETRAN



Obs:


A firma individual José Pinheiro Cavalcante incluiu em suas atividades o transporte de passageiros, com misto em 1962. O nome de fantasia Auto Viação Pinheiro foi registrado em 1966. Em 1968 é constituída a sociedade com razão social Auto Viação Pinheiro Ltda. A linha Fortaleza/Aratuba foi transferida em 1965, e era operada por Isac Ferreira e Souza; Fortaleza/Guaramiranga foi transferida da Auto Viação Serrana, em 1963; Fortaleza/Palmácia transferida de Atanásio Perdigão Sampaio, em 1965; Fortaleza/Mulungu, de José Wandreley Café Vieira, em 1966; Fortaleza/Gado dos Ferros de Francisco Gilardo Gadelha, em 1967. Em 2006 as linhas são transferidas para ZN Pinheiro Viação Ltda, do mesmo grupo empresarial, mantendo o nome de fantasia. O ano final de operação e dos proprietários refere-se ao término das atividades no transporte coletivo de passageiros em linhas intemunicipais no Ceará.



MARANGUAPE - ÔNIBUS INCENDIADO 


Data:
 05/04/1956 - Fonte: Unitário, p. 03


MARANGUAPE – (Correspondência especial) – Um ônibus de propriedade do sr. José Pinheiro, que faz a linha Fortaleza – Palmácia, incendiou-se de maneira misteriosa, ficando quase totalmente destruído. O acidente verificou-se por volta das 17,00 horas de ante-ontem, nesta cidade, onde paravam para ligeiros reparos, com destino a Palmácia, não tendo havido vítimas a lamentar. Os prejuízos foram apenas materiais, elevando-se a duzentos mil cruzeiros.
Segundo declarações das pessoas que se encontravam nas proximidades do sinistro, o incêndio não teria sido casual, supondo-se que um elemento desconhecido haja jogado um fósforo acesso no tanque de gasolina que se encontrava vazando. Este detalhe, no entanto, informamos com reserva de que vez nada foi ainda esclarecido pelas autoridades policiais maranguapenses.   

VIAÇÃO PINHEIRO COM SUPERLOTAÇÃO 

Data:
 01/11/1972 - Fonte: Jornal O Povo, p. 06


A Viação Pinheiro, cujos ônibus fazem as linhas para as cidades de Guaramiranga, Palmácia, Pacoti, Aratuba e Mulungu, não está cumprindo as normas de segurança para com seus passageiros, estando os seus veículos trafegando com superlotação, mesmo sabendo-se que a estrada Fortaleza-Guaramiranga-Aratuba, via Palmácia, é extremamente perigosa cheias de curvas e precipícios.

Sábado passado o ônibus que saiu de Fortaleza com destino a Aratuba, via Guaramiranga, trafegava com mais de 80 passageiros o que provocou a revolta de vários deles, inclusive alguns desembarcando em Maranguape por total falta de acomodações no veículo.

Ale, disso, qualquer reclamação do passageiro recebia a resposta sempre grosseira do motorista, que dizia alto e bom som “só viaja no ônibus quem quiser”.

A Patrulha Rodoviária Federal ou quem de direito deve tomar as providencias para evitar fatos dessa natureza, chamando a atenção do responsável pela Viação Pinheiro, antes que um desastre de grandes conseqüências leve o luto a dezenas de famílias.

Vale ressaltar que citada empresa realiza tais viagens diariamente e principalmente no sábado e domingo os ônibus viajam completamente superlotados, sema mínimos condição de segurança.

EMPRESA VENDE UMA PASSAGEM A MAIS DE UM PASSAGEIRO 


Data:
 14/07/1973 - Fonte: Jornal O Povo, p. 14

Guaramiranga – usuários da Auto Viação Pinheiro que explora a linha Fortaleza Guaramiranga e outros municípios Serranos (Pacoti, Munlugu e Aratubal), não estão nada satisfeitos com o abuso praticado pelos agentes da empresa no que acontece a venda de passagens.


Freqüentemente, sem que nenhuma providência seja tomada por quem de direito, uma mesma cadeira está sendo vendida a mais de uma pessoa em Mulungu Guaramiranga e Pacoti, ocasionando os maiores aborrecimentos. Domingo ultimo por exemplo no horário das 9 horas as cadeiras de números 6,13,14, destacadas em Guaramiranga foram vendidas também em Pacoti, causando confusões e justas reclamações por parte dos passageiros prejudicados. Em outras ocasiões já se tem verificado a venda de uma mesma cadeira em Mulungu e Guaramiranga.

Faz-se necessário que o Sr. José Pinheiro, para resguardar o direito dos  senhores passageiros, bem como o nome de sua empresa adote as medidas necessárias a fim de sanar com urgência essa irregularidade.

ÔNIBUS VIRA NA AVENIDA E NINGUÉM SAI FERIDO 


Data:
 30/10/1978 - Fonte: Jornal O Povo, p. 08


Ontem, pela manhã, na avenida General Osório de Paiva, em frente ao 2333, o ônibus de placa SB-7336, da Empresa Viação Pinheiro e que se destinava a Aratuba, virou de maneira espetacular, quando o seu motorista tentou desviar-se de um Volks, que trafegava pela rua Dom Henrique e já atingia a avenida Osório de Paiva. O coletivo transportava cerca de 40 pessoas, mas, por incrível que pareça, ninguém saiu ferido. O motorista fugiu. O acidente ocorreu às 9 horas e até as últimas horas da tarde, o ônibus ainda permanecia no local, onde compareceram muitas pessoas. Peritos da Delegacia de Costumes e Diversões, de plantão, fizeram a perícia em torno do caso. O ônibus sinistrado deveria passar por Baturité, antes de chegar a Aratuba.

IMINENTE DESASTRE NA PONTE 


Data:
 27/10/1982 - Fonte: Jornal O Povo


Quarenta passageiros do ônibus da Empresa Pinheiro (foto), que faz a linha Tanques-Fortaleza, via Maranguape, viveram ontem pela manhã momentos de grande aflição, quando o veículo, ao se desviar de um transeunte, derivou para a margem da estrada e ficou com o lado direito na extremidade da ponte. Por pouco não se registrou mais um acidente naquele ponto, em que a exigüidade de espaço exige tanto cuidado dos motoristas. Por certo, não  é mais possível aquela ponte numa estrada tão movimentada e acidentada, como também não é recomendável a desatenção dos motoristas.

ÔNIBUS ABALROA COM SEIS CARROS NA AVENIDA 


Data:
 24/07/1986 - Fonte: Jornal O Povo

Um abalroamento envolvendo seis veículos, ontem de manhã, na avenida Tristão Gonçalves, à altura do cruzamento com a rua Liberato Barroso, centro da cidade, congestionou o trânsito na área durante quase duas horas. O acidente aconteceu às 9 horas e somente perto das 11 horas foi que a perícia compareceu ao local, depois de muitas reclamações por parte dos donos dos carros acidentados. Logo em seguida, com a remoção dos veículos, todos avariados, o trânsito foi desobstruído para alívio de vários motoristas. Não houve, no entanto, vítimas.

O acidente foi provocado pelo ônibus de placas SC 1541 da Empresa Pinheiro (motorista Antônio Felipe da Silva), que vinha da localidade de Itacima, município de Pacatuba. Destinava-se para o seu ponto de estacionamento, na praça Castro Carreira, próximo ao cruzamento da avenida Tristão Gonçalves com a rua Pedro Pereira, ao coletivo faltaram os freios. Um pouco adiante, no cruzamento com a rua Liberato Barroso, alguns carros estavam parados aguardando que o sinal abrisse.

De início o ônibus colheu o Volks de placas BA 3244. Em seguida o Voyage de placas XD 4700. Depois os Corcéis de placas BK 26831 CT 9951 e por fim a Kombi (de carroceria) de placas CY 6693. Houve um momento de pânico ente os motoristas e alguns passageiros dos veículos abalroados. Desgovernado, por pouco o ônibus não subiu a calçada de um estabelecimento comercial, por onde transitavam, na ocasião, algumas pessoas.

ENGARRAFAMENTO

Em questão de poucos minutos, o trânsito engarrafou em diversos quarteirões da avenida Tristão Gonçalves, assim como nas ruas transversais como Pedro Pereira e Pedro I. Um médico que dirigia o Voyage e na hora do acidente destinava-se ao Hospital César Cais, prosseguiu viagem a pé, deixando o seu carro no local do estacionamento.

O motorista do ônibus que provocou o acidente disse para os outros que dirigiam os carros abalroados que não teve culpa alguma. "O ônibus faltou os freios”, não cansava de explicar. Cinco minutos depois um dos motoristas telefonou para a Delegacia de plantão solicitando o comparecimento da perícia. Mais tarde, desiludido, voltou a telefonar e obteve a resposta de que "agüentasse a mão que o perito logo iria”. A essa altura toda a área do local do acidente estava congestionada. Os peritos somente chegaram às 10h45min.

O ÔNIBUS

O motorista do ônibus, Antônio Felipe da Silva, disse ao O POVO que havia saído às 6h30min de Itacima e durante a viagem o coletivo, segundo ele, vinha funcionando em condição normal. “Fiz várias paradas na estrada e os freios atenderam. Mas, só aqui pertinho foi que eles faltaram e aconteceu essa desgraça", afirmou Antônio Felipe.

ÔNIBUS CAI NO ABISMO E MATA NOVE PASSAGEIROS 


Data:
 30/01/1988 - Fonte: Jornal O Povo - Polícia, p.17


Nove pessoas morreram e outras 40 saíram feridas – 10 delas em estado grave, no desastre ocorrido por volta das 10:30min de ontem com o ônibus SD-1236, prefixo, 31, pertencente á Viação Pinheiro que procedia do município de Aratuba com destino a Fortaleza com a excessiva lotação de 60 passageiros. Enfrentando uma estrada estreita e sinuosa, na encosta da serra, o motorista Francisco Renê da Silveira arriscou-se a conduzir o ônibus com problemas na barra de direção. Resultado: ao tentar fazer a perigosa “curva do S” no alto da serra da Água verde, em Palmácia, o veículo “sobrou” e rolou ribanceira abaixo, de uma altura de 150 metros deixando para trás um rastro de destruição e morte.

No final do capotamento, o ônibus de pneus para cima e nas suas ferragens mulheres, homens e crianças ainda vivos e feridos, gritavam por socorro, misturando-se aos cadáveres e bagagens. O socorro para os sobreviventes demorou pelo menos 30 minutos para chegar. O ônibus tombou numa área perigosa e desabitada, o que dificultou o resgate daqueles que escaparam. Foi um dia triste para a população do Maciço de Baturité. Caminhões e carros de passeio se deslocaram de lugares distantes até o local do acidente transportando curiosos. Os feridos foram removidos para hospitais em Fortaleza, Mulungu, Palmácia e Baturité. Os mortos trazidos para esta Capital e enviados ao Instituto Médico Legal.

O ônibus SD-1236, saiu de Aratuba (distante 132 quilômetros de Fortaleza) exatamente às seis da manhã, transportava trabalhadores rurais, estudantes e crianças. Atravessou a primeira etapa da viagem (entre Aratuba e Palmácia) com dificuldades, pois a barra de direção exigia do motorista redobrado esforço físico e atenção, segundo alguns passageiros. Ao chegar a Palmácia, Renê Silveira tentou minimizar o problema, levando o ônibus para uma oficina onde um conserto improvisado foi realizado. O ônibus de prefixo 29, que trafegava em sentido do oposto, encontrou-se com o primeiro antes de Palmácia. Seu motorista (ainda não identificado), alertou Renê para o perigo que ele corria ao descer a serra.

Renê, porém, não atendeu o apelo do companheiro para voltar a cidade mais próxima e ao tentar cruzar a “curva do S”, não teve como segurar o coletivo, rolando o abismo e tornando-se um monte de ferros retorcidos. A vegetação, segundo morador do lugar, até atribuiu para amortecer a queda do ônibus, pis a cada capotagem o veículo era “freado” por troncos e espessos arbustos. Mesmo assim, para trás iam ficando corpos mutilados e pedaços da carroceria.

Não se sabe ainda quem foi a primeira pessoa a passar pelo local e avistar o ônibus destruído no fundo da ribanceira. Para os moradores, certamente esta pessoa não se arriscou a descer o abismo, preferindo dar a notícia em Palmácia. Daí em diante o pânico tomou conta da cidade. Na falta de ambulâncias suficientes ou mesmo viaturas da Polícia, os habitantes de Palmácia recorreram a caminhões e camionetas para resgatar os feridos. O local onde o ônibus ficou é de difícil acesso, com arbustos espinhosos e lama entre pedras. A muito custo sobreviventes foram retirados das ferragens e levados para o alto da serra, onde na estrada camionetas esperavam para levá-los aos hospitais.

Somente por volta das 15 horas a guarnição de busca e salvamento do Corpo de Bombeiros desta Capital, chefiado pelo Capitão Guido, chegou ao local e ordenou a imediata evacuação da área. Enquanto parentes dos mortos e feridos permaneciam na encosta da serra, aguardando notícias mais precisas acerca do acidente, outros curiosos aproveitavam para saquear o que havia restado das bagagens. Frutas e legumes que eram transportados pelos passageiros espalharam-se pela clareira aberta pelo ônibus durante a capotagem.

DESESPERO

Duas horas após o desastre, a informação chegou ao conhecimento da Companhia de Policiamento Rodoviário (Polícia Rodoviária Estadual), várias viaturas foram acionadas ao local, ao mesmo tempo em que as emissoras de rádio da Capital recebiam telefonemas de parentes dos sobreviventes que aflitos, pediam detalhe sobre o acidente e local para onde os feridos foram transportados. Ambulâncias de todos os municípios do Maciço do Baturité foram enviadas a Serra da Água Verde.

Parcélio Campos, residente em Palmácia, foi um dos primeiros a chegar ao local do sinistro. Ainda tremulo diante do que virá, ele contou que ao chegar na serra não acreditou que alguém pudesse sobreviver ao desastre. “Fiquei até sem saber ao certo o que fazer”, retrucou. Mesmo assustado, ele disse ter encontrado forças para descer a ladeira e ir ao encontro dos feridos que, aos gritos, clamavam por socorro. Crianças choravam sem saber ao certo como aquilo tinha acontecido. Não havia corda nem outros recursos para auxiliar na subida e a alternativa encontrada pelos moradores foi agarrar-se aos troncos de árvores e raízes dos arbustos para não escorregar ladeira abaixo, muitas das pessoas que ajudaram no salvamento tiveram que ser medicadas, pois sofreram cortes e hematomas durante a subida até a estrada.

Oficialmente, morreram no desastre as seguintes pessoas: Antônio Carlos Pereira, Antônio Cláudio e Sousa, Catarina Maria de Almeida, seu filho Francisco Jerson Djane Rodrigues Filho, Rosa Maria de Almeida, Joana D’arc de Sousa Lima, Francisco Teixeira da Rocha, Francisca Coelho Ferreira e mais um homem de aproximadamente 56 anos de idade, calvo, baixo e que usava calça e camisa azuis e que até o final da noite não havia sido identificado pelos familiares. Dos mortos, apenas quatro ente eles do menor Djane e do homem desconhecido, permaneceram no IML. Os demais foram liberados pelos legistas de plantão.

SEM SABER

Entre os sobreviventes estão duas garotas. Amanda Almeida Alencar, 4 anos, viajava em companhia de sua tia, Rosa Maria de Almeida. Resgatada do ônibus com leves ferimentos no rosto. A menina parecia alheia à gravidade do desastre. Levada para a casa de uma moradora de Palmácia, ela assistia TV quando chegavam ali para tentar entrevistá-la. Sem saber ao menos falar, ela mostrou nos dedos quantos anos tinha e disse baixinho que sua mãe se chamava Fabíola e que estava a esperá-la na Estação Rodoviária, nesta Capital. Seu pai chama-se Gerardo. Apenas isso. Não sabe onde mora, nem realmente o que aconteceu no ônibus. Sua tia morreu esmagada entre as ferragens do coletivo da Pinheiro.

A outra criança resgatada tem apenas dois anos. Diz se chamar Elizabeth e nada mais. Ela agora se encontra internada na Maternidade de Palmácia, sendo amparada pela enfermeira Maria Margarida de Sousa. “Vou levá-la para minha casa e cuidar para que ela fique boa. Só vou entregá-la a sua família”, advertiu.

FAMÍLIAS DAS VÍTIMAS VÃO ACIONAR EMPRESA NA JUSTIÇA 


Data:
 01/02/1988 - Fonte: Jornal O Povo


Familiares das vítimas do acidente com o ônibus da Viação Pinheiro que, na manhã da última Sexta-feira, despencou do alto da serra da Água Verde, em Palmácia, matando 10 pessoas, entram hoje com uma ação cível na Justiça, responsabilizando a empresa pelo desastre. Paralelamente, a polícia daquele município, distante 58 quilômetros de Fortaleza, vai instaurar inquérito que vai investigar as circunstâncias em que ocorreu o acidente.

Passageiros denunciaram o descaso das autoridades em não impedir que veículos deteriorados, sem  condições de tráfego, continuem circulando pelas rodovias estaduais e federais que cortam o Ceará, pondo em risco a vida de dezenas de passageiros. Pessoas que viajam no veículo sinistro reafirmaram também que o ônibus de prefixo 31, placas SD-1236, trafegava com problemas na barra de direção, fato que era do conhecimento do motorista Francisco Renê da Silveira que, mesmo assim, resolveu prosseguir a viagem para Fortaleza.

Renê que dirigia o ônibus, sabia também que o freio do coletivo não oferecia condições de tráfego, fato que poderia resultar num acidente de graves proporções, o que realmente aconteceu quando o ônibus lotado descia a serra, após passar pela cidade de Palmácia. É provável que a barra de direção do carro tenha se quebrado quando o veículo atingia uma curva em “S”.

Renê perdeu o controle da direção do ônibus que precipitou-se numa ribanceira deixando um rastro de destruição e mortes.

Sobreviventes do desastre disseram ao O POVO, ainda na tarde de Sexta-feira, enquanto recebiam medicação de urgência no IJF, que a culpa pelo acidente cabia única e exclusivamente a direção da Viação Pinheiro, pois o coletivo não tinha condições de fazer a viagem para Fortaleza. A Polícia aguarda ainda a apresentação do motorista que fugiu, após o acidente, e ainda não foi localizado.

Renê inclusive chegou a dizer a um outro motorista da mesma empresa, que trafegava em sentido contrário, que o ônibus não oferecia condições de realizar o trajeto entre Palmácia e Fortaleza, pois apresentava pane na barra da direção. A queixa sobre o defeito também foi ouvida por passageiros que se encontravam no coletivo. Algumas dessas pessoas desistiram da viagem, após tomarem conhecimento do que estava acontecendo, e conseguiram escapar com vida.

EMPRESA DE ÔNIBUS PINHEIRO É DENUNCIADA POR VEREADOR 


Data:
 14/03/1990 - Fonte: Jornal O Povo

Por entender ser inadmissível que uma empresa continue explorando linhas, sem as mínimas condições de funcionamento de seus carros utilizando veículos velhos e sem revisão e que já foram responsáveis por dois acidentes fatais em menos de dois anos, o vereador Aldenor Brito (PSC) solicitou anteontem a suspensão da concessão para a exploração de linha de ônibus pela Empresa Pinheiro. O pedido foi formulado à Superintendência de Transportes Intermunicipais e Terminais Rodoviários do Estado do Ceará, Suterce.

No dia 29 de janeiro de 1988, o carro de placas SD-1236, da Empresa Pinheiro, prefixo 30, procedente do município de Aratuba distante 132 quilômetros de Fortaleza, que vinha em direção a Capital virou no município de Palmácia num despenhadeiro da serra de Água Verde. No acidente nove pessoas morreram e outras quarenta ficaram feridas. A perícia do Instituto de Criminalística da Secretaria de Segurança Pública concluiu que o defeito que causou o acidente fora na barra de direção do ônibus. O fato já evidenciava a ausência de revisão regular nos veículos.

Na última sexta-feira, dia 8, às 7h20min a empresa foi protagonista de outro acidente fatal naquele mesmo trecho. O ônibus de placas SE-0699, prefixo 30 caiu num despenhadeiro daquela serra causando a morte de três pessoas e ferindo 15 outras. O acidente, outra vez, foi causado por defeito mecânico. A altura da curva do “S” a ponta do eixo do coletivo quebrou, que desgovernado e sem freios se precipitou no abismo.

FALTA DE FREIOS CAUSA TRAGÉDIA 


Data:
 23/03/1990 - Fonte: Jornal O Povo


No dia 9 deste mês, por volta das 7h20min, no alto da serra da Água Verde, no município de Palmácia, o ônibus da empresa Viação Pinheiro, que viajava com destino a Fortaleza, desgovernou-se e, após rodar 20 metros, caiu no abismo, causando a morte de três pessoas e deixando 15 feridas. A causa do acidente foi um defeito mecânico no ônibus – vazamento de óleo numa roda dianteira, deixando o veículo sem freio.

Na ocasião, os passageiros denunciaram que o defeito no veículo havia sido descoberto poucos minutos após o ônibus deixar a cidade. Mesmo tendo conhecimento do problema e sabendo dos perigos que oferecem a estrada, a qual além de estreita e sinuosa, tem muitos buracos e nenhuma sinalização, o motorista do ônibus, Antônio Pereira do Nascimento, que fugiu do local, continuou a viagem.

Tragédia semelhante aconteceu em janeiro de 1988, quando o ônibus da empresa Pinheiro, o qual procedia do município de Aratuba, virou no mesmo local, caindo no despenhadeiro da serra da Água Verde. Naquele desastre, morreram nove pessoas e outras 40 saíram feridas. Na época, peritos do Instituto de Criminalística da Secretaria de Segurança Pública concluíram que um defeito mecânico no veículo foi a causa do desastre: a barra da direção partiu-se. Assim como no acidente recentemente registrado, nesse, o defeito havia sido detectado antes do início da viagem.

Temendo que novos acidentes, em decorrência da precariedade registrada nos ônibus e na estrada tornem a acontecer, os moradores do maciço de Baturité, que ainda choram as perdas de parentes, se mobilizam em busca de soluções. “Os dois problemas (veículos e estradas degradados) podem ser resolvidos” alerta Júlio César de Oliveira.

SUTERCE PODERÁ CASSAR EMPRESA 


Data:
 24/03/1990 - Fonte: Jornal O Povo


O inquérito do mais recente acidente que aconteceu na cidade de Palmária, com o ônibus da Auto Viação Pinheiro, será concluído no início da próxima semana. Dependendo do resultado das apurações, a empresa poderá ser até cassada. A informação foi prestada pelo Superintendente da Suterce, Gil Teixeira, garantindo que serão tomadas todas as providências cabíveis. Já o Administrador da Pinheiro, Francisco Paulo Campos, que também é Vice-Prefeito de Palmácia pelo PMDB, aponta como causa dos acidentes, as péssimas condições das estradas e não a falta de manutenção dos 17 ônibus que atendem ao maciço de Baturité.

Paulo Campos diz que os buracos na via pública são responsáveis pelo o que ele chama de “fadiga nas peças”. Não há veículo que agüente rodar diariamente, quer faça sol ou chuva, naquela estrada de calçamento horrível” – justifica. Acrescenta que na garagem da empresa, situada em Fortaleza no bairro do Benfica, trabalham cinco mecânicos para revisar as condições dos ônibus todos os dias. Na sua concepção, se houvesse dique de proteção à margem do abismo, teria evitado os dois acidentes com os veículos da companhia que dirige.  

Com relação ao ônibus que caiu no abismo no dia nove deste mês, o Vice-Prefeito de Palmácia mostrou uma vistoria feita pela Suterce no dia 20 de julho do ano passado, autorizando o veículo a circular até o mesmo dia e mês deste ano. Esse mesmo carro vistoriado pelo órgão competente quebrou a ponta do eixo da roda, que acabou numa tragédia inesquecível para a maioria dos moradores de Palmácia. “Mas é impossível prever um defeito mecânico como este” – defende-se Francisco Paulo. Quanto à manifestação de ontem, ele afirma que “não passa de uma iniciativa de grupos que querem tirar proveito político da situação”. No que se refere à rotatividade de motorista, assim como foi denunciado pela comunidade, ele garante que não existe.




COLISÃO PROVOCA MORTE EM PACOTI 



Data:
 14/04/1992 - Fonte: Jornal O Povo




Uma colisão envolvendo um ônibus e uma moto, ontem de manhã, em Pacoti, resultou na morte do motoqueiro Francisco Fábio de Andrade. Ele pilotava a moto de sua propriedade, placa PK-038, que se chocou com o coletivo de placas SD-3811, da Viação Pinheiro. O ônibus era guiado pelo motorista Francisco Alves que fugiu. O acidente aconteceu num cruzamento de ruas. O caso foi comunicado ao DPI (Departamento de Polícia do Interior).




ÔNIBUS ATROPELA E MATA ESTUDANTE EM MARANGUAPE 


Data:
 01/10/1992 - Fonte: Jornal O Povo




O estudante Demontiê Luiz da Silva, 7, foi mais uma vítima fatal do trânsito na Grande Fortaleza. Ele faleceu no IJF-Centro para onde tinha sido levado em estado grave após ser atropelado. O acidente aconteceu no distrito de boa Vista dos Valentim, em Maranguape (a 27 quilômetros de Fortaleza). Demontiê foi colhido por um ônibus da empresa Pinheiro, do prefixo 29, guiado por um motorista identificado por Antônio Wilson. A polícia já instaurou inquérito.






VEREADOR PEDE CASSAÇÃO DE LINHA DE ONIBUS 


Data:
 15/03/2008 - Fonte: Tribuna do Ceará – Política, p, 04




O vereador Aldenor Brito (PSC), solicitou através de pronunciamento a suspensão de concessão para exploração de linhas, pela empresa Pinheiro, A Superintendência de Transportes Intermunicipais e Terminais Rodoviárias do Estado do Ceará (SUTERCE). Para o vereador Social Cristão é inadmissível que essa empresa continue explorando linhas sem as mínimas condições de funcionamento, com carros velhos e sem revisão, responsáveis por dois acidentes fatais em menos de dois anos.

No dia 29 de janeiro de 1988, o ônibus SD-12-36, prefixo 31, da Viação Pinheiro, que procedia do município de Palmácia, num despenhadeiro da serra de Água Verde. Morrreram nove pessoas e outras quarenta ficaram feridas. Na época dos peritos do Instituto de Criminalística da Secretaria de Segurança Pública concluíram que um defeito mecânico no veiculo foi a causa do acontecido – a barra de direção partiu-se.

Segundo alguns usuários, os ônibus da Viação Pinheiro dificilmente são revisados, e que viajar nos ônibus velhos da empresa e arriscar a vida alem da certeza de esperar na estrada varias horas para que os ônibus sejam consertados. O perigo aumenta por conta do mau estado das estradas em alguns trechos e a falta de sinalização.

Sexta-feira última o episodio foi reprisado, exatamente as 7h20min, o ônibus de placa SE-0699, prefixo 30, pertencente a mesma caiu no mesmo despenhadeiro da Serra da Água Verde, morrendo três pessoas saindo outras 15 feridas oito delas em estado grave. O acidente foi causado por um defeito mecânico. Pouco antes de atingir a curva do “S”, a ponta do eixo dianteiro quebrou. Desgovernado e sem freios, o coletivo rodou cerca de 20 metros, “sobrou”, na curva um pouco mais adiante, para, em seguida precipitar-se no abismo.

Aldenor Brito acusa a empresa de brindar com as vidas das pessoas colocando em circulação veículos obsoletos sem sequer uma revisão previa, como ocorreu nos últimos dois casos. Essa empresa precisa ser penalizada por colocar em circulação veículos velhos causando já 12 mortes. “É um absurdo, a Suterce precisa tomar algumas providencias antes que seja tarde”, afirmou.










                                                  

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